domingo, 16 de dezembro de 2007

Cantinho do piroso que nunca deixei de ser... (V)

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Esta lindíssima balada é um original da cantautora Canária Rosana, interpretado por uns tais Sin Bandera , sul- americanos, pirosos q.b, mas que cantam bem que se fartam. A letra é um longo eufemismo para distância ( provavelmente geográfica, porque o amor parece andar por ali ). E digam lá se não gostam...

5 comentários:

ana v. disse...

Há "pirosos" insuportáveis e outros com grande qualidade. A Rosana tem músicas e letras lindas, mesmo que sejam lamechas. Esta é uma delas. Mas não somos todos um bocadinho lamechas? Eu sou, e gosto de ser assim.

miguel disse...

Pois, Ana. Torno a dizer que a fronteira entre o piroso e a qualidade é muito ténue. Acho que aquilo a que chamamos piroso perde nos poemas para aquilo a que chamamos qualidade, mas ( enfim, dependendo dos gostos) ganha-lhe nas melodias. E, numa canção, eu valorizo sempre a melodia ( e a qulidade vocal dos intérpretes )e só depois "ataco" a letra.
De qualquer modo tu foste uma das pessoas ( vide "Las Gaffas de Lennon") responsáveis por esta minha , musicalmente falando, " castellano-mania", que está para ficar e para descobrir.

Anónimo disse...

Miguel, desculpar-me-ás mas não gosto. Diria mesmo que acho uma ganda charopada. Sorry.

miguel disse...

Não estás desculpado. Sorry!

ana v. disse...

Comigo é ao contrário, Miguel: sem uma boa letra não há música que valha a uma canção, e é por isso que eu gosto do Pedro Guerra (e de outros cantautores espanhóis). Têm óptimas letras. Mas nestas canções lamechas, mesmo que a letra seja uma xaropada, as melodias boas aguentam-se bem. Porque não? Também o Pessoa escrevia cartas de amor pirosas, ou não?

Manel, és um insensível!!!!