Numa das fotografias - a óbvia - estão os alunos da minha escola, numa manhã relativamente fria de Dezembro de 2007, prestes a iniciar o corta-mato de Natal. Do ponto de vista formal, o momento é de concentração competitiva(?)
Há todo um mundo que separa os dois quadros. Um deles consubstancia a regra comum a todos os tempos: a luta contra o relógio; a superação; o esforço; "o fazer pela vida"; a competição regulamentada. O outro é a expressão do peso próprio da idade tenra mas também a ausência de motivo; a inexistência de horizontes; o desconhecimento do norte; a deriva.
Quando falha a construção de pontes entre estas margens é a escola que falha também. Mesmo assim há contrastes que fazem rir a bom rir.
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