sábado, 16 de fevereiro de 2008

impossível chamar piroso ao homem (I)

Sugerem-me editar esta excelente "Layla" em versão acústica, que terá sido dedicada a Patty Boyd, ex-mulher de George Harrison. Dizem-me, a este propósito que Patty Boyd foi"assumidamente, a paixão da vida de Eric Clapton". Paixão da vida??? O que é que é isso???

8 comentários:

Anónimo disse...

Você é um céptico, meu caro Miguel. Esta música não "terá" sido dedicada à Patty Boid. Foi mesmo. Di-lo muita gente - o que seria o menos - e di-lo e escreve-o ele, o EC. Quem sabe, pois. Paixão da vida? Não precisa de duas, quanto mais de três interrogações. É paixão, em primeiro lugar, o que quer que se pense dela (da paixão). Não é coisa pouca. E é "a da vida", quer dizer, não "terá havido" (agora sim, nunca se sabe) outra igual ou parecida, ou foi a única. É paixão, em qualquer caso. Enche e esvazia as medidas. Por um minuto, um dia ou uma vida. Sentimento radical. Quer mais e melhor? Ou pior?
E, já agora, passou-lhe pela cabeça chamar piroso ao homem? Por que se apaixonou, um dia (ou mais)? Você tem que começar a compor, em vez de se esfalfar a correr... Ou voltar a tocar violoncelo. Mais não seja para fazer uma perninha numa banda deste nível.

miguel disse...

A única paixão do homem? Ainda por cima deste artista? Acho que não acredito. Se assim é , bem, então é uma paixão da vida mesmo. Quanto ao piroso, esta é apenas o título da enésima rubrica que aqui inicio.

Quanto a deixar de correr, nem mesmo quando os pés me doerem, o que aliás é o caso, neste preciso momento. O violoncelo é para as novas gerações.

Anónimo disse...

Nem ele disse que foi a única. Foi, simplesmente, "a" paixão. Aquela. E vale a pena esclarecer que a Patty Boid acabou por casar e estar casada com o EC por uns anitos. Até perder a paciência para uma deriva militante de droga e álcool. "No hard feelings", disse ela recentemente.

Violoncelo "para as novas gerações? Ora, não seja modesto. Você é um jovem... E o talento não tem idade. Beijinhos.

Sofia K. disse...

Onde andas?
beijinhos

Mário disse...

Tendo conhecido, embora não pessoalmente (através de correpsondência) o Eric Clapton e sabendo da sua sensibilidade, acredito que possa ter muitas paixões, mas que reserve um lugar especial no coração (para aí o ventrículo esquerdo) para "a" paixão.
Não o fazemos todos nós, afinal? (mesmo que até possa ser platónica pela menina que brinca connosco no jardim de infância)?
São estes os mistérios insondáveis do amor, que são tão íntimos e privados que tornam qualquer debate à volta de casos específicos quase ridícula.

miguel disse...

Certíssimo, Mário!

-JÚLIA MOURA LOPES- disse...

estou com a Vanessa.

ana v. disse...

Também estou com a Vanessa. E com a Júlia.
Mas concordo com a premissa: impossível chamar piroso ao homem!
Beijos