"Há uns anos atrás, na noite em que deu um concerto no Restelo, o Eros Ramazotti mandou um segurança convidar-me para cear com ele, numa discoteca em Lisboa onde eu estava por acaso. E eu fui, claro."
O episódio não se passou comigo ( a minha condição de heterossexual levar-me-ia a considerar com desconfiança um convite destes) mas passou-se com esta amiga, episódio extraordinário de cuja ocorrência ela nos dá conta aqui .
- Ó Eros, qu'é esta merda? O que é que andas a fazer no palco, meu? Cantas ou escolhes garotas para cear?
De qualquer forma devo dizer que é um privilégio ter como amiga - ainda por cima uma balealense - alguém que já ceou com o Eros Ramazzoti.
O episódio não se passou comigo ( a minha condição de heterossexual levar-me-ia a considerar com desconfiança um convite destes) mas passou-se com esta amiga, episódio extraordinário de cuja ocorrência ela nos dá conta aqui .
- Ó Eros, qu'é esta merda? O que é que andas a fazer no palco, meu? Cantas ou escolhes garotas para cear?
De qualquer forma devo dizer que é um privilégio ter como amiga - ainda por cima uma balealense - alguém que já ceou com o Eros Ramazzoti.
A propósito, este personagem - o Eros - é dotado do mistério de todos os paradoxos:
1º - É feio, mas tem a lata de exibir como nome artístico " eros " , muito embora sem cair no ridículo, o que, por si só,é sintomático de que as pessoas ligam o nome com aquilo que ele pretende representar
2º - Tem uma voz estranha, incomodativamente metálica, emite sons como se estivesse com uma crise de sinusite aguda e, no entanto , a mesma voz não deixa de ser agradável.
3º - Canta melodias para essa maioria (silenciosa) de "balzaquianas" que ( já ruidosa) se reune nos seus concertos, e no entanto não há ninguém que não diga que "o gajo até tem umas músicas giras".