quarta-feira, 10 de dezembro de 2008

desporto (VII)

Estou todo satisfeito porque completei mais uma meia-maratona correndo , que nem louco, rio acima, rio abaixo em busca de uma melhor marca pessoal que, diga-se de passagem, atingi ( posição 604 ). O tempo nem estava tanto de feição como o início de Dezembro poderia augurar: um vento teimozito a bater-nos no rosto e , aqui e ali, o sol a aquecer mais do que aquilo que seria expectável. Era , para meu desgosto, manhã cedo , aquela que sucedeu a um lanchinho de natal, por demais composto, onde se juntaram amigos, queijos e compotas e fritos natalícios escorridos pelo vinho e também por estórias, daquelas que se contam quando as línguas se soltam. É que eu sou sou da “ escola Marco Fortes” que é como quem diz “ …de manhã está-se bem é na caminha”.
Mas a manhã, a qual prefiro entre lençóis, resultou , não obstante as condicionantes relativamente bem. O menu era quase tão variado como o da tarde do dia anterior: maratona ( a 23ª Maratona de Lisboa ) mais meia – maratona mais “ prova aberta”, para agradar a toda a gente. E um pormenor raro em Portugal: o pelotão era uma Babel, abrangente, passe o pleonasmo. Ouvi todas as variantes possíveis do inglês, castelhano muito e idiomas incompreensíveis como aqueles falados a norte e a oriente. Lisboa abriu-se ao turismo desportivo . Foi uma abertura tímida, é certo, com um percurso monótono , muito pouco público e uma organização a vacilar.
É bom que os empreendedores – aqueles que ganham dinheiro com estes eventos – tenham captado a mensagem: Lisboa não é Nova Iorque mas há gente por esse mundo fora que põe a Maratona de Lisboa na sua agenda atlética. Como ficou bem provado neste domingo, dia 7 de Dezembro de 2008.

3 comentários:

Anónimo disse...

Rio acima, rio abaixo, estava convencido que tinha sido uma
maratona pedestre, mas afinal
foi na água.Ah,Ah,Ah. De qualquer
FORM parabéns pela classificaçÃO.

miguel disse...

digo,margem do rio acima, margem do rio abaixo...

Anónimo disse...

Assim está bem. É de louvar quando as pessoas reconhecem o erro, Evidentemente que isto foi uma brincadeira. Que todos os erros fossem desta natureza, que daí não viria mal ao mundo.