NATAL DO PEQUENO BURGUÊS (
ou poema da Natal um pouco atrasado ou blasfémia ou sacaneira ou infâmia ou graça imensa- talvez esta...)- Se eu ganhar a propina que eu suponho
não terei a angústia do Natal.
Acenderei charutos com cruzeiros
(uma vez por ano não faz mal).
- E a mulher do Chagas será minha
enquanto ele vomita no quintal.
Cristandade.
Clóvis Moura in Violão de Rua - Vol. II.
Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 1962 apanhado aqui
2 comentários:
Fantasia.
Sonho.
Projecto.
Realidade.
Em que "nível" estavas quando escolheste este poema, Miguel?
PS. só por curiosidade, para variar do Freeport...
Delicioso, Miguel. Um grande abraço!
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